terça-feira, 2 de abril de 2013

Para quem não acredita!

Nas férias um grupo de adolescentes (3 meninos, e 2 meninas) decidiram ir fazer uma expedição em uma floresta famosa por ser mal assombrada, queriam tirar a limpo que lá não tinha assombração nenhuma. Eles prepararam tudo para passar 3 dias na floresta. Diziam que naquela floresta existia uma bruxa travessa que se alguém entrasse em seu território ela não perdoava. Então chagando a floresta se organizaram em fila indiana (onde ficava um atrás do outro),  foram com a câmera em mãos, fita durez de cor azul, e colando nas árvores assim saberia exatamente por onde passaram. Jennifer estava encarregada de colar as fitas por isso estava logo atrás do grupo. Então o primeiro da fila André disse:
Onde está a Jennifer?
Então Marcelo disse:
Tá lá atrás, marcado as árvores, porque?
Por que esta árvore já esta marcada aqui na frente disse André!
Mas eu to aqui atrás, disse Jennifer.
Então pensaram que estavam andando em círculos, mas na verdade era tudo uma armação da bruxa. Assim andando sem parar foram entrando cada vez mas a dentro da floresta... Até que decidiram parar de andar e montar suas barracas. A dos meninos e a das meninas, e colocaram a barracas bem longe uma das outras até porque às menias tinham seus segredos, fofocas e os meninos suas infantilidades, barulhos... Então já tarde quando todos já estavam a dormir, Felipe ouviu um barulhos estranho e ficou acordado. Às 3h00 da manhã ouvisse crianças gritando brincado em volta das barracas inexplicavelmente porque de onde surgiam aquelas crianças Todos com muito medo não saíram de suas barracas e esperam amanhecer. No outro dia, viram a suas barracas cercadas de pedrinhas e a fogueira que tinham acendido apagada. Saíram a procurar outro lugar para instalar suas barracas, caminhando, viram passarinhos mortos no chão e pedaços de roupas... Ao longe viram um rio, correram até lá se lavarem e resolveram se instalar ali! Acenderam maia uma vez a fogueira e decidiram uma coisa: QUE NENHUM DELES IRIA DORMIR, só que as meninas não aguentaram, Marcelo se entrou e entro para a barraca, Felipe e André ficam lá fora até que já muito tarde Felipe caindo de sono entrou na barraca e André lá fora sozinho resolveu entrar na barraca mas sem dormir. Quando André estava quase dormindo, se ouve novamente às crianças... Com todos acordados e desta vez as barracas colocadas uma n outra André disse bem alto, ou atrás dessas crianças O que ele não sabia é que aquelas crianças eram apenas a imaginação deles, outra façanha a bruxa. Saiu da barraca e foi andando em frente, e as meninas gritando para ele não ir, os meninos falando que ele tava doido... Mas ele ão ouviu, e por isso não voltou, novamente as barracas estavam cercadas com aquelas pedrinhas e mãos d crianças manchadas por toda barraca, até que viram o morrinho na frente, e resolvera ver o que tinha dentro, prontamente Felipe tirou as pedrinhas da li, e viu um pequeno saco. Ao abrir viu a língua de André, as meninas puseram se a chorar, e encontraram o tênis de André no caminho, a mochila, e a câmera. Votaram a filmar tudo de novo. Então novamente em fila, de mãos dadas foram a uma casa que viam ao longe, com esperança de ter alguém ali para ajuda los. No caminho Marcelo e Camila foram puxados das mãos de Felipe, só sobrou Felipe e Jennifer, ouvindo os gritos de seus amigos vindo de dentro da casa foram lá até que puxaram Felipe e só sobrou Jennifer, assim, fez sua confissão a câmera e... Os pais preocupados ligaram para policia e a policia acharam a tal casa e iram tudo o que eles passaram.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A baba e o palhaço

Susy chegou pontualmente às nove da noite na casa onde iria cuidar de duas crianças de três e cinco anos enquanto seus pais iriam a um jantar de negócios em uma cidade vizinha.

Depois de dar as explicações para o casal saiu da casa deixando Susy com as crianças que já haviam ido deitar-se, o que evitou que ela conhecesse as crianças ou seu quarto.

Algum tempo depois ela escutou choro de crianças no andar de cima onde ficavam os quartos e foi lá ver o que era. Chegando lá encontrou as duas meninas chorando muito.

“O que foi?” – perguntou Susy.

“Eu não gosto de palhaços.” - disse uma delas estendendo a mão para um canto do quarto.

Susy levou um susto ao ver um boneco de palhaço do tamanho de uma pessoa adulta. Segundos após recuperar do susto ela também ficou com medo, pois aquele boneco era muito assustador. Pensou por que os pais deixariam um boneco tão feio no quarto das meninas. Ela sentou e cantou canções para as duas até elas voltarem a dormir. Depois disso voltou para o primeiro andar da casa e foi assistir televisão.

Um estouro acompanhado do choro das meninas minutos depois alertou novamente a babá. Ela correu para o quarto onde as meninas encontravam-se chorando da mesma maneira de ante.

“Vocês tem que voltar a dormir. Ainda estão com medo do palhaço?

“Ele estourou um balão pra nos assustar.”

Susy olhou para o chão e viu o balão estourado, uma agulhada no estomago a deixou preocupada. Ela olhou para o palhaço uma vez mais e pensou que ele estava em outra posição da primeira vez que ela o viu. Ela também ficou com medo e disse para as meninas que iria pedir para os pais virem embora. Desceu as escadas e pegou o telefone que estava na parede, mas estava sem linha. Foi até sua bolsa, pegou o celular e digitou o numero deixado pelos pais das crianças, a mulher atendeu.

“Oi aqui é a Susy, eu estou ligando porque as meninas estão com muito medo. Eu queria saber se eu posso tirar ou cobrir aquele boneco de palhaço gigante lá no quarto delas.”<

“O que? Nós não temos nenhum boneco de palhaço em casa.”

Somente ai Susy deu-se conta que não mais ouvia o choro das crianças e saiu em disparada para a escada. O suor frio descia pela sua testa, seu coração disparado e a boca seca deixam clara a sensação de pavor que ela sentia naquele momento. Cada degrau da escada parecia ter quilômetros, pois ela queria ver as crianças e saber se estava tudo bem.

A única coisa que a mãe da criança escutou foi um grito e o telefone caindo no chão. O casal voltou para casa imediatamente e quando chegaram encontraram as duas crianças e a babá mortas. Todas tinham seus rostos pintados de palhaço e um balão de hélio amarrado no braço

New Bredford, A cidade Macabra- Parte 3

Jonas se esforçou para falar, mas não pode, pois sua boca estava adormecida e não podia mover a língua. Notando o esforço do rapaz Jack sorriu sinicamente para ele.

“Não se preocupe, estou tomando conta de você. Dorme tranqüilo.” – disse o policial injetando um liquido com uma seringa no soro de Jonas.

Passados mais alguns dias Jonas acordou novamente no quarto do hospital. Olhou em volta e não viu ninguém, estava só. Sentou-se na cama e sentiu que a dor que sentira quando acordara da primeira vez havia melhorado e somente lhe restava um pequeno mal estar e dormência nos nas pernas. Sentia-se confuso, tentou lembrar-se o que tinha acontecido e do acidente, mas por mais que se esforçasse sua ultima lembrança era a de quando estava entrando no carro para a sua viagem à New Bedford. 

“Olha quem acordou, pensei que você iria dormir por cem anos.” – disse uma enfermeira entrando no quarto sorrindo para Jonas.

“Pelo visto estou sendo bem cuidado.”

“Não fale e não se esforce muito, vai demorar mais alguns dias a mais para você se recuperar.”

“Há quanto tempo estou nesse hospital?”

“Nove semanas.”

Jonas deu um pulo da cama, suas pernas estremeceram e ele se sentou. Não acreditava que estivera inconsciente por tanto tempo. 

“Eu tenho que sair daqui. Já tiveram alguma noticia da minha irmã?” – questionou o rapaz.

“Ainda não. Agora não se preocupe com isso, você ainda não está curado. Preocupe-se com sua saúde primeiramente. Depois de curado você vai poder voltar a procurar sua irmã.” – disse a enfermeira com pena do rapaz.

“Eu nunca disse a ninguém que estava vindo procurar minha irmã.” – Indagou Jonas com um ar desconfiado.

“Bom, é a única coisa que eu posso imaginar que você veio fazer aqui nesse fim de mundo”. – respondeu a enfermeira meio desconcertada. “Agora chega de conversa, você precisa descansar mais.”

“Qual seu nome?” – perguntou Jonas.

Ela não respondeu, somente apontou para seu cartão de identificação sorrindo. Pegou uma injeção de sua bandeja e injetou o liquido no soro de Jonas. Sem dizer mais nada recolheu o material usado e foi saindo do quarto.

“Muito prazer Melissa” – disse Jonas para a enfermeira.

“O prazer é meu.” – respondeu ela com outro sorriso e fechou a porta.

Sentindo-se cansado Jonas se deitou na cama pensando em sua irmã, seus olhos ficaram pesados e em segundos ele adormeceu.

Quando abriu os olhos novamente não estava no hospital, olhou a sua volta e viu uma bela paisagem. Ele estava em um campo de grama alta e flores vermelhas, céu azul onde não se podia ver uma nuvem sequer e um lago de águas limpas que se destacava entre todas outras coisas. Confuso, Jonas procurava uma explicação, “será que eu morri?”, perguntava-se. Começou a andar em direção ao lago, pois era a única coisa diferente que ele podia avistar.

Aproximando-se do lago sentiu um frio repentino e tudo mudou. A grama e as flores secaram e se transformaram em cinzas, o céu agora estava negro e chovia cinzas. A água do lado se transformou em lava que transbordava em direção a Jonas inundando tudo ao redor. 

Escutou passos atrás de si e virou-se para ver quem era. Seu grito ecoou pelo lugar e a criatura que a este momento estava quase aos seus pés riu mostrando seus dentes podres e pontiagudos. O que Jonas viu era um ser estranho, medonho, daqueles que as pessoas encontram nos piores pesadelos. Tinha mais ou menos um metro de altura e a pele muito clara e cheia de feridas. Rastejava-se pelo chão usando as mãos e pés deformados para se locomover.

“Erros, erros, você só comete erros. Por que não obedeceu nosso aviso e foi embora? Agora seu tempo esta esgotando e você vai se dar mal. Olhe para mim, isso é seu futuro, você será igual a mim. Eles podem fazer de você o que quiserem.” - disse a criatura de voz aguda enquanto rodeava Jonas.

Jonas estava certo que tinha morrido e ido para o inferno seu grito ecoou uma vez mais dando satisfação ao monstro que o torturava a mente. Olhava ao seu redor e viu que não havia saída dali. A criatura parou na frente de Jonas rindo com sua voz metálica e mostrando seus dentes.

“Agora morre.” – disse enquanto empurrava Jonas na lava.

Jonas sentiu seu corpo caindo e o calor da lava aproximando de seu corpo, porém quando atingiu a lava ele se viu mergulhado em água. A água estava escura, mas infelizmente ele podia enxergar e viu dezenas de corpos a sua volta que apesar de serem cadáveres de alguma maneira ele sentia que os corpos o seguravam. Ele estava se sufocando e se debatendo tentando se livrar dos cadáveres que o prendiam dentro da água quando de repente viu o rosto de sua irmã entre os mortos. Observando o corpo pálido de sua irmã ele parou de se debater, havia se entregado ao destino, qualquer fosse aquilo que ele estava experimentando, pois pouca razão havia para sua existência. Sua busca terminara, sua irmã estava morta e assim como ele e pelo que parecia ambos estavam presos no inferno para a tortura eterna.

“Não.” – gritou Cintia fazendo bolhas se espalhar pela água e abrindo seus olhos vazios e brancos.

Ele sentiu uma mão lhe puxando e foi sendo levado para baixo como que tragado por um tornado. Ainda com falta de ar suas vistas foram escurecendo assim como o lugar, seu corpo já não respondia seus comandos, sua mente já não se concentrava e seus olhos fecharam.


obs: depois posto o final.

New Bedford- A cidade Macabra parte 2

Jonas jogou o controle da televisão no chão enquanto escutava a reportagem sobre o desaparecimento de sua irmã, Cintia Rice na cidade de New Bedford. Ele se irritava a cada vez que via o sensacionalismo que faziam em torno do desaparecimento da irmã. Decidiu então ir até lá investigar por si próprio, pois ele não via esforço suficiente da policia em resolver tal assunto.

Arrumou a mala e partiu durante a noite, não queria esperar mais nada. Olhou no bolso da jaqueta e conferiu, as chaves da casa da irmã estavam com ele. Ele estava decidido a ir encontrá-la, ela era a única pessoa da família que ele tinha e agora estava desaparecida.

Jonas morava em Nova York que estava a mais ou menos trezentos e setenta quilômetros de New Bedford então a viagem seria curta. Entrou no carro e partiu. Depois de viajar algum tempo ele avistou um homem velho e sujo com uma bicicleta na beira da estrada pedindo carona, os dois se olharam mas Jonas não parou, seguiu sua viagem e minutos depois nem se lembrava do homem que mais se parecia um mendigo, até que viu o mesmo homem na beira da estrada, só que não estava pedindo carona, estava andando e empurrando a bicicleta. Quando Jonas passou por ele os dois se encararam novamente e o mendigo sorriu. Jonas seguiu viagem mas agora estava assustado, não entendia como o homem apareceu à sua frente estando a pé.

Ele ficou com isso na cabeça e foi pensando em uma explicação razoável para o que viu. Quando olhou para o acostamento viu outro homem lá, porém esse estava bem vestido e estava deitado no asfalto com sangue ao seu redor. Jonas freou, desceu do carro e correu até ele.

“Você pode me escutar?” – perguntou Jonas tocando a testa do ferido.

O homem não respondeu, abriu os olhos, agarrou com força o pescoço de Jonas e começou a estrangulá-lo. Os dois se debateram até que o suposto ferido ficou por cima e o enforcava com fúria. Jonas sentia seu corpo em chamas por dentro.

“Você não deveria ter vindo se meter aqui, agora você vai morrer e seu espírito vai ser nosso.” – disse o homem com uma voz grossa e cheia de ódio.

“Deus me ajude, por favor, eu não quero morrer assim.” – disse Jonas já enxergando tudo embaçado e sentindo que iria desfalecer.

Até que ele escutou um urro de dor, sentiu as mãos soltarem seu pescoço e seu corpo retomou um pouco de força. Olhou para frente mas não viu o homem que vira à segundos atrás mas sim um demônio de pele marrom e asas podres, a criatura gritava e rolava no chão até que correu do local. Jonas viu outro homem que falava palavras que ele não podia entender, mas sabia que seja o que fosse tinha assustado o demônio dali. Quando seu corpo se recuperou viu que à sua frente estava o mendigo que pedia carona.

“Quem é você? Obrigado por me ajudar.” – perguntou Jonas, tentando se levantar.

“Um amigo. De agora em diante tenha mais cuidado, você esta entrando em território perigoso. Tenha força e fé, você vai precisar se quiser encontrar sua irmã.” – disse o homem já empurrando sua bicicleta e desaparecendo na escuridão da madrugada.

Os pensamentos passavam por sua cabeça mais rápido do que podia suportar. O que teria acontecido com sua irmã? Quem eram esses espíritos que invadiram sua vida em questão de horas? Os acontecimentos das últimas horas eram novos e o medo do desconhecido fazia seu coração disparar e seu corpo tremer. Sem pensar muito entrou no carro e seguiu a viagem, apesar de assustado não desistiu de ir encontrar Cintia, pois sentiu que ela precisava dele e ele nunca iria abandonar a irmã.

A viagem parecia mais longa do que previa, estava cansado, com sono e confuso. Estava passando por uma cidade que ficava no caminho de New Bedford quando avistou um cemitério. Sentiu uma agulhada no estomago de medo e acelerou para sair daquela rua o mais rápido possível. Quando estava passando pela portão do cemitério, não resistiu e olhou para dentro. A imagem o chocou, viu Cintia no lado de dentro. Jonas parou o carro e correu até lá quando se a aproximava Cintia correu para dentro e ele a seguiu. Ele mal podia enxergar na escuridão mas continuou seguindo a irmã, que parou de correr de correr de repente e virou-se para ele.

“Você é tão inocente. Agora vai ser meu” – disse ela gritando e rindo com uma voz tenebrosa.

Jonas gritou de pavor quando viu o que supostamente era sua irmã se transformar em uma mulher pálida, de pele podre, flutuando sobre o solo e começou a mover-se rápido em sua direção. Ele virou-se para sair do cemitério mas se deparou com a escuridão, não podia ver onde estava e nem a saída. Escolheu uma direção e correu, pois a fantasma estava por alcançá-lo. Os gemidos e gritos da mulher o faziam tremer de medo, estava desesperado, pois não achava a saída. Até que avistou uma luz vinda de um lado e correu em sua direção, quando se aproximou um pouco mais viu que a luz vinha dos faróis de seu carro. Ele sentiu um alivio pois sabia que um pouco mais iria sair dali, olhou para trás e a assombração ainda o perseguia.

Instantes depois ele estava dentro de seu carro, pisou no acelerador e saiu dali. Olhou para trás e viu que ainda estava sendo perseguido, fixou o olhar na assombração e viu que ela parou e acenou com um sorriso sínico. Jonas não entendeu a principio, mas quando olhou para frente viu que os faróis de um caminhão estavam à sua frente e se preparou para o choque.

Dias depois Jonas acordou no hospital, mal podia abrir os olhos de tanta dor que sentia no corpo. Viu um homem a sua frente, ele percebeu que era policial pela roupa que vestia. O policia viu que Jonas abria os olhos e se aproximou.

“Jonas, meu nome é Jack, eu sou o delegado de New Bedford”. – Disse o policial sorrindo para Jonas.

New Bedford, A Cidade Macabra – Parte 1

Quando nos mudamos para uma cidade nova nunca sabemos o que vamos encontrar. Como as pessoas nos receberam? Que tipos de hábitos têm as pessoas que vivem ali? Quem morava na casa onde me mudei? Por que se mudaram? Eu sempre me fiz essas perguntas quando me mudava de uma casa a outra e nos primeiros meses ainda tinha medo de descobrir alguma coisa obscura sobre o lugar onde vivia. Em muitos casos seria melhor não saber...

Cintia decidiu mudar-se para o interior e deixar a vida agitada da capital para escrever seus romances com mais tranqüilidade e o principal, esquecer todos os problemas com o divorcio recente. Mudou-se então para New Bedford – Massachusetts nos Estados Unidos onde passou a viver só. Estava feliz, encontrou a casa dos seus sonhos e os moradores dos arredores a receberam muito bem.

Em seu primeiro dia na cidade alguns dos vizinhos fizeram uma pequena reunião de boas vindas para ela. A festa terminou já na madrugada e ela voltou pra casa andando. Quando chegou notou que tudo estava muito escuro. Ela abriu a porta da frente e tentou acender as luzes, mas nenhuma funcionou. Então saiu da casa e entrou pela garagem que tinha a porta meio aberta por causa da mudança, com a luz que vinha de fora podia enxergar um pouco e pode encontrar uma lanterna, que estava com a pilha fraca, mas já ajudava. Escutou um barulho na porta e quando olhou a porta estava se fechando, Cintia correu para segura-la, mas a porta era muito pesada e se fechou.

Ela tremeu de medo, odiava estar trancada e no escuro. Continuou procurando a caixa de fusíveis sem sucesso, não podia encontrar por nada então decidiu subir para o quarto e dormir. Quando a lanterna iluminou a escada que dava para sua sala Cintia gritou, ela viu três pessoas em pé nos degraus olhando para ela, eram um casal mais de idade e um jovem que não parecia ter seus vinte anos. A lanterna caiu no chão e se apagou, tateando o chão ela conseguiu achar a lanterna e iluminou a escada, não havia ninguém lá. Olhou em volta da garagem viu que os três estavam atrás dela e então começou a gritar novamente.

“Fuja daqui, vai embora e não volte. Conte para a policia de outra cidade que nós fomos assassinados pelos vizinhos, a policia daqui também esta envolvida. Alguns moradores da cidade pertencem a uma seita satânica e vão te matar se desconfiarem que você suspeita de algo, assim como fizeram conosco.” – disse a mulher fantasma chorando.

Cintia subiu as escadas e entrou na sala que estava com as luzes acesas. Uma mão agarrou seu ombro, ela gritou novamente, quando olhou que era viu Jack, um dos vizinhos que a convidou para a festa de boas vindas.

“Escutei gritos quando estava indo embora e vim ver o que era, a porta estava aberta então entrei” – explicou ele.

Tomando fôlego Cintia começou a explicar porque tinha gritado, das luzes apagadas e dos fantasmas quando sentiu algo picar seu braço. Ela olhou o que era e viu uma seringa espetada no braço.

“O que eu fiz?” – pensou Cintia enquanto desmaiava.

Algumas horas depois Cintia acordou com frio, ainda sonolenta por causa do sonífero via tudo borrado. Sentia que estava nua, deitada em uma pedra fria e amarrada pelos membros. Apesar de ser noite havia muita luz vindo de tochas que a rodeavam. Pelo vento forte e frio que sentia percebeu que estava ao ar livre. Tentou gritar mas sua boca estava cheia de panos e tampada com tape. Sua visão começou a clarear e ela viu varias pessoas encapuzadas a rodeando e sussurrando palavras que ela não podia entender.

“Nós tentamos deixar você de fora disso, esses espíritos sempre tem que estragar tudo.” – Disse Jack tirando o capuz enquanto Cintia se contorcia.

Outra pessoa apareceu do outro lado da pedra, Cintia só pode ver tórax masculino que estava nu e vestia uma mascara de diabo com chifres grandes. O homem tinha um punhal de prata na mão e balbuciava palavras que soavam como um ritual de ódio e perversão. Cintia viu o punhal sendo elevado acima de seu coração e fechou os olhos. Por um milésimo de segundo sentiu a dor do objeto penetrando seu coração.

Abrindo os olhos Cintia reconheceu o lugar, estava na casa onde havia se mudado. Sentados a sua frente estavam os três fantasmas que ela viu mais cedo. Sabendo que estava morta ela não se moveu. Escutou a história deles com calma e descobriu que ela estava presa ao lugar até que a seita fosse desfeita, para isso os quatro deveriam encontrar ajuda dos vivos. Continua...

sábado, 24 de novembro de 2012

Casa de campo parte-2

“Vamos sair da casa.” – gritou Roger.

Os três correram para a sala de entrada mas pararam quando entraram. Bloqueando a porta de saída estava a velha e dois homens mais jovens, também sem olhos e pele acinzentada, vestindo trapos velhos e sujos.

“O que vocês querem?” – Gritou Carol.

Um dos homes apontou para cima. Os três olharam e se viram pendurados no teto pelo pescoço, enforcados e mortos. Alex começou a chorar e abraçou os pais.

“Não tenha medo filho.” – disse o pai puxando uma corrente que tinha em seu pescoço.

Roger estendeu sua mão mostrando o pingente da corrente que usava. A velha gritou, sua boca abriu como se ela fosse engoli-los e do vazio onde seria seus olhos saia fogo. Os dois homens estavam grunhindo e correram para traz da velha que por sua vez continuava abrindo a boca.

Os três começaram a andar em direção à porta principal. Roger continuava com a mão estendida mostrando o pequeno talismã e os fantasmas iam se afastando na direção oposta. A velha soltou um berro de ódio e milhares de abelhas começaram a sair de sua boca rodeando a família, porém nenhuma foi capaz de tocá-los então Alex abriu a porta e saiu da casa.

“Meu Deus.” – exclamou o rapaz.

Quando todos olharam para fora puderam ver centenas de fantasmas, não eram pessoas más, eram prisioneiros dos fantasmas perversos que os atormentavam. Carol lamentou pelas almas mas não havia nada que pudessem fazer. Continuaram caminhando cercados de abelhas e espíritos até a cerca que dividia a casa com o resto do lugar, os três fantasmas sempre seguindo eles gritando e tentando alcançá-los. Quando passaram pela cerca o silêncio tomou conta do lugar, o único que escutavam vinha dos grilos e do vento. Olharam para trás e o lugar estava vazio, a única coisa que viram era seu carro.

“Deixa esse carro velho ai.” – disse Roger sorrindo para a mulher.

“O que é isso que você tem ai?” – perguntou Alex apontando a corrente do pai.

“Eu visitei uma tribo indígena com meu pai quando eu era criança, quando estava indo embora, o líder da tribo pediu ao meu pai que eu participasse de uma cerimônia. Meu pai deixou e eu dancei e comi com eles, no final ele me deu esse talismã de madeira e me disse que era um protetor de maus espíritos e que eu deveria usar sempre que saísse da cidade.

Enquanto saiam da propriedade dois olhos flamejantes os observavam pela janela de dentro casa. O único que a velha podia fazer era esperar por novos visitantes.

Quando chegaram à cidade mais próxima comentaram do acontecido com alguns dos moradores e eles disseram que aquela casa era de uma bruxa que foi queimada na fogueira pelos moradores da região a mais de trezentos anos atrás e seu espírito ainda continuava lá espalhando a maldade pelo lugar, ninguém se atreve a entrar lá então o local fica abandonado. Dizem que se você passa por lá de noite pode ver a velha bruxa dentro da casa te convidando para entrar.


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Humanos também lambem!

Certo dia os pais de uma menina viajaram, e ela ficou sozinha com o seu cachorro,ai eles falaram para ela: filha feche todas as portas e janelas, então quando ela foi se deitar fez o que os país disseram, mas ela não conseguiu fechar uma janela, ela foi se deitar e escutou um barulho de pingos, ela colocou a mão no chão e alguma coisa começou a lamber o braço dela, ela pensou que   era o cachorro, então ela escutou um barulho de pingos novamente e colocou a mão no chão outra vez, e alguma coisa lambeu o braço dela novamente, na quarta vez ela ouviu esse barulho e foi ver o que era, encontrou o cachorro enforcado na parede e ao lado estava escrito "humanos também lambem"...